Nada mais, apenas o céu. Que motivos procuramos, por vezes, para escrever, dizer ou pensar em coisas interessantes? Procuramos o que é novo, o que é de fora, o que é excitante. Procuramos a novidade, procuramos o que nos faz sentir maiores, sendo mais pequenos.
A busca da enriquecimento pessoal a isso nos impele. A mesma busca lançou os portugueses nas aventuras dos mares, a inventar mais pátria. A coragem faz-se do medo. E medo é coragem quando enfrentado. E o homem anseia mundo, anseia novidade, anseia crescer.
Não demos novos mundos aos mundos, eles estavam lá e apenas os colhemos, na ânsia de provar, de dizer "estou aqui".
Hoje trago-vos neste post uma coisa simples, um momento. Um momento que não se repete, um momento que a ninguém pertence. Apenas um momento, nem mais atrás, nem mais à frente. Apenas um momento.
O momento em que paramos, cristalizamos o tempo, e somos mundo e somos côr, e somos vida.
O momento que julgamos captar quando ouvimos o click da máquina; cruel ilusão, o momento capturou-nos...
Sem comentários:
Enviar um comentário