Desengane-se quem situa o Pai Natal na Lapónia, ou no Polo Norte, regiões conhecidas pelo seu clima rigoroso. O Pai Natal é universal, e não há recanto do mundo, por mais recôndito que seja, que não conte com a sua presença, alegrando as crianças, com a sua presença e ofertas.
Em Dezembro de 2007, o Pai Natal esteve na Guiné Bissau, na localidade de S. Vicente. Chegou afogueado, suado do calor e da vestimenta adaptada apenas a latitude mais elevadas, mas chegou e espalhou felicidade.
A noticia da sua vinda foi-se espalhando, e a pequenada de S. vicente, pouco habituada a estes costumes, foi-se interessando e aguardando ansiosamente a sua vinda. No dia da sua chegada, começaram a chegar ao estaleiro da Soares da Costa, cedinho, em grupos, trazidos pelos pais, irmãos ou simplesmente sozinhos. Chegaram envergando as suas melhores roupinhas, lavados, de olhos abertos, a surpresa estampada no rosto. Chegaram contentes, receosos ainda, mas expectantes. O Pai Natal ia chegar a S. Vicente, talvez pela primeira vez nas suas curtas vidas.
E chegou. Chegou, e logo o bando de meninos e meninas, perfilaram á sua frente, se sentaram no seu colo e conheceram o Pai Natal, que a todos conhece e que, de todos se lembra.
O Pai Natal trazia uma lembrancinha para cada menino, um brinquedo e um pequeno lanche. Como conseguiu com renas habituadas a climas frios, transportar tanta coisa para os trópicos ainda é um mistério, para mim. Mas tenho a suspeita que a empresa Soares da Costa deu uma ajuda. è que, apareceram mais meninos que os previstos nos registos do Pai Natal. Mais de 300 crianças compareceram no Estaleiro do Soares da Costa e para todas houve lembranças.
Foi um momento mágico, emocionante e impressionante no seu todo que a todos nos tocou profundamente. Afinal o Natal é quando o homem quiser, e, afinal, o Pai Natal é mesmo universal.
Esperamos que este pequeno gesto, em que todos participamos, toque um pouco a vida destas crianças, que têm tão pouco no dia a dia, e que, em Dezembro de 2007, souberam que o Pai Natal não os esqueceu.
1 comentário:
É preciso sentir para escrever assim.
Continuem a dar-nos notícias daí.
Paula G.
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