A obra da Ponte de S. Vicente prossegue em bom ritmo. Dificuldades, há-as sempre, as inerentes a qualquer obra, e as específicas de se construir num país, por agora com parcos recursos. Mas as dificuldades ultrapassam-se e, como dizia o poeta Fernando Pessoa, "...o homem sonha, a obra nasce."
As fotos, acima apresentadas, ilustram o estado actual da obra. A primeira refere-se à ponte na margem do lado de Bissau e a segunda ao seu desenvolvimento no rio, rumo a Ingoré.
Ultimam-se as fundações no rio Cacheu, betonam-se encontros, sapatas, pilares. Todos os dias algo de novo acontece e, tal como um pião que começa a rodar, a obra adquiriu já movimento próprio, a sua própria cadência. É esta fase que encanta, a fase em que deixamos de "forçar" a obra a avançar e é a própria obra que nos impele, qual caravela quinhentista ao sabor dos ventos e em busca dos novos mundos.
Há sempre qualquer coisa que nos perturba e, ao mesmo tempo, nos encanta, na criação.
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