terça-feira, 30 de outubro de 2007

O rio Cacheu, num fim de tarde de Setembro.


O rio Cacheu, nosso poiso de trabalho, é simultâneamente um local de lazer e um repouso para os olhos. Atravessado por um ferry, com o motor avariado e uma traineira de construção portuguesa a reboca-lo, é local de actividade pesqueira artesanal e lazer das crianças que brincam.

Com 670 metros de largura no local do atravessamento da ponte, é um rio largo de margens lodosas e revestidas com mandrágoras.

Mostra todos os cambiantes ao longo do dia, desde côr de chumbo quando o céu está carregado, até laranja no pôr do Sol.

A foto seguinte foi captada numa tarde de Setembro, o rio calmo, com o céu poeticamente carregado de nuvens. Uma mulher remava sozinha, impelindo a sua piroga ao longo do rio. Movimentos cadenciados, mas regulares, o destino era a apanha do caranguejo, em crioulo "caranguiss". A foto fica e imortaliza o momento, em que fotógrafo, natureza e sujeito fotografado são um só.


Sem comentários: