sexta-feira, 20 de junho de 2008

No rosto de uma criança reside a poesia.


Nos olhos o temor próprio da idade. Uma camara reflex, o silvo de focagem, o brilho da objectiva, são novidades que aguçam a curiosidade, mas infundem o temor. A proximidade da mãe descansa e apazigua os receios. Uma mãe é uma mãe, em qualquer parte do mundo. É calor, é protecção, é familiaridade, é amor, é sustento.

Os olhos curiosos, tentam abarcar tudo num mesmo olhar. E aprendem. Aprendem, ávidos de conhecimento e novidade. O cérebro, nesta idade, é permeável ao ambiente externo e é influenciável. Nesta idade somos o que nos rodeia, somos o que nos ensinam. O sentido crítico ainda não existe.

São estas crianças de África que podem fazer a diferença. Saiba-se aproveitar o período da infância e prover a estas crianças com a educação, a saúde, o direito a brincar. Afinal são direitos há muito consignados no mundo. Que esperamos para aplicá-los?

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